Sinto falta de:
açaí
abraços
o amarelinho
o pessoal da Luzeiro!
Lady
Rambo também
o pão da Ivanete
Tres Corações
os cultos da JOCUM
intercessão
morar em comunidade
bife
pão de queijo
Canasta
louvores em português
falar em português
ouvir holandês (e tentar entender)
CRIANÇAS!!! (não tem por aqui)
o sol
Cafezál
as meninas do meu grupo
brasileiros
inglês europeo
comer com outras pessoas
ter amigos por perto
toque físico
meditar na churrascaria
asistir filmes num notebook com tres ou quatro pessoas numa cama
holandeses
ingleses
australianos
lanches
dinheiro
Wednesday, September 23, 2009
Wednesday, September 9, 2009
Food for thought
When I was in high school, a teacher of mine asked me a question that I haven't forgotten since, nor have I formulated a definitive answer to, but some of my classes yesterday caused me to reflect on it some more. So I'd like to post the question and hear other thoughts on it before posting my own.
I don't remember exactly how he phrased it, but it was more or less:
Is a believer who is well-studied and familiar with the original languages as well as the social and historical context of the Bible more capable of understanding the Bible than, say an eskimo believer out in the middle of nowhere who has no access to that sort of information but only has a Bible?
Another slightly different but related question would be:
Is one of those two people more capable of knowing God through reading the Bible or hearing God speak through reading the Bible?
I would love to hear your thoughts in regards to these questions or anything related or in between!
I don't remember exactly how he phrased it, but it was more or less:
Is a believer who is well-studied and familiar with the original languages as well as the social and historical context of the Bible more capable of understanding the Bible than, say an eskimo believer out in the middle of nowhere who has no access to that sort of information but only has a Bible?
Another slightly different but related question would be:
Is one of those two people more capable of knowing God through reading the Bible or hearing God speak through reading the Bible?
I would love to hear your thoughts in regards to these questions or anything related or in between!
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food for thought
Sunday, September 6, 2009
Meu começo na Filadélfia
E aí povo de Deus que fala português!
Agora que estou nos Estados Unidos escrevendo sobre minhas experiencias aqui, eu pensei, por que que eu não escrevo em português de vez em quando para que:
1) os brasileiros possam entender se eles quiserem frequentar meu blog
2) eu não esqueça o português
3) eu possa expressar alguns pensamentos, sentimentos, ideias, etc. que eu não quero que tudo mundo entenda, ou pelo menos que eu sinto mais comfortável compartilhando com as pessoas que eu conheço que falam português, sendo brasileiros ou não!
Cheguei na Filadélfia faz uma semana e estou morando interno no semanário...para clarificar, aqui o semanário é sempre um programa de mestrado ou doutorado, algo que você faz depois da faculdade, então tem pessoas aqui de varias edades, alunos solteiros, casados, e com filhos, a maioria não moram interno mas alguns sim. É um pouco como JOCUM, morando em comunidade, só que temos uma cozinha para cada seis pessoas! Mas infelizmente não temos cozinheira. :( Saudades da Ivanete!
Tem muita diversidade aqui, eu acho que eu sou a única pessoa branca no meu andar, ou pelo menos ainda não conheci outra. É diferente estando aqui em meu próprio país porque a questão de raça é bem diferente do que no Brasil. Brasileiros são uma mistura de raças africanas, indígenas, e europeas, não tem simplesmente negro e branco. Se eu tivesse que classificar as meninas de meu grupo por exemplo como negra ou branca, eu não conseguiría. Não quer dizer que eu era cega a cor do pele, claro que tinha diferença notável entre a maioria das pessoas que frequentam Pátio Savassi e a maioria das pessoas da favela, que tem raízes numa história de desigualdade. Mas é tão estranho entrar no meu próprio país com essa segregação de raça, onde as pessoas são classificadas como negra ou branca, com a regra de uma gota (uma gota de sangue negra quer dizer que a pessoa é negra), e onde as pessoas negras e as pessoas brancas quase tem suas próprias culturas, suas próprias igrejas, e seus próprios bairros.
Palmer é o semanário mais diverso no país, e para mim está sendo muito bom conhecer e relacionar com pessoas negras ou americanas africanas como se fala em inglês. Hoje eu fui para igreja com minha companheira de quarto. Quando ela me convidou eu nem pensei sobre que sería uma igreja africana-americana ou não, mas faz sentido porque ela é africana-americana. A partir de ser uma de três pessoas brancas presentes, senti muito bem-vinda, e gostei demais do louvor de da pregação, e o culto me lembrou um pouco do Brasil porque foi carasmático e demorou três horas!
Quando estava meditando ontém de ontém, Deus falou comigo que Ele me trouxe aqui para superar a imagem do opressor de está dentro de mim. Todos são criados/educados pela sociedade nesta imagem e eu acho que só a experiencia que nega as coisas que fomos ensinados pode nos ajudar a superá-la. Foi facil para mim ir ao Brasil e trabalhar com as pessoas da favela, e analizar como a igreja no Brasil é tão ignorante com respeito às problemas sociais e pensar que a maioria dos cristãos ricos preferem morar na ignorança do que tentar realmente ajudar e conhecer as pessoas marginalizadas. Sempre é mais dificil analizar o problema quando isso quer dizer que você precisa reconhecer que você é parte do problema, que você é um produto da mesma sociedade e você tem alguns dos mesmos preconceitos querendo ou não. E daí você não pode pregar o ensinar sobre a justiça social sem primeiro mudar você mesmo. Então eu acho e espero que Deus está me mudando desse jeito durante meu tempo aqui!
Agora que estou nos Estados Unidos escrevendo sobre minhas experiencias aqui, eu pensei, por que que eu não escrevo em português de vez em quando para que:
1) os brasileiros possam entender se eles quiserem frequentar meu blog
2) eu não esqueça o português
3) eu possa expressar alguns pensamentos, sentimentos, ideias, etc. que eu não quero que tudo mundo entenda, ou pelo menos que eu sinto mais comfortável compartilhando com as pessoas que eu conheço que falam português, sendo brasileiros ou não!
Cheguei na Filadélfia faz uma semana e estou morando interno no semanário...para clarificar, aqui o semanário é sempre um programa de mestrado ou doutorado, algo que você faz depois da faculdade, então tem pessoas aqui de varias edades, alunos solteiros, casados, e com filhos, a maioria não moram interno mas alguns sim. É um pouco como JOCUM, morando em comunidade, só que temos uma cozinha para cada seis pessoas! Mas infelizmente não temos cozinheira. :( Saudades da Ivanete!
Tem muita diversidade aqui, eu acho que eu sou a única pessoa branca no meu andar, ou pelo menos ainda não conheci outra. É diferente estando aqui em meu próprio país porque a questão de raça é bem diferente do que no Brasil. Brasileiros são uma mistura de raças africanas, indígenas, e europeas, não tem simplesmente negro e branco. Se eu tivesse que classificar as meninas de meu grupo por exemplo como negra ou branca, eu não conseguiría. Não quer dizer que eu era cega a cor do pele, claro que tinha diferença notável entre a maioria das pessoas que frequentam Pátio Savassi e a maioria das pessoas da favela, que tem raízes numa história de desigualdade. Mas é tão estranho entrar no meu próprio país com essa segregação de raça, onde as pessoas são classificadas como negra ou branca, com a regra de uma gota (uma gota de sangue negra quer dizer que a pessoa é negra), e onde as pessoas negras e as pessoas brancas quase tem suas próprias culturas, suas próprias igrejas, e seus próprios bairros.
Palmer é o semanário mais diverso no país, e para mim está sendo muito bom conhecer e relacionar com pessoas negras ou americanas africanas como se fala em inglês. Hoje eu fui para igreja com minha companheira de quarto. Quando ela me convidou eu nem pensei sobre que sería uma igreja africana-americana ou não, mas faz sentido porque ela é africana-americana. A partir de ser uma de três pessoas brancas presentes, senti muito bem-vinda, e gostei demais do louvor de da pregação, e o culto me lembrou um pouco do Brasil porque foi carasmático e demorou três horas!
Quando estava meditando ontém de ontém, Deus falou comigo que Ele me trouxe aqui para superar a imagem do opressor de está dentro de mim. Todos são criados/educados pela sociedade nesta imagem e eu acho que só a experiencia que nega as coisas que fomos ensinados pode nos ajudar a superá-la. Foi facil para mim ir ao Brasil e trabalhar com as pessoas da favela, e analizar como a igreja no Brasil é tão ignorante com respeito às problemas sociais e pensar que a maioria dos cristãos ricos preferem morar na ignorança do que tentar realmente ajudar e conhecer as pessoas marginalizadas. Sempre é mais dificil analizar o problema quando isso quer dizer que você precisa reconhecer que você é parte do problema, que você é um produto da mesma sociedade e você tem alguns dos mesmos preconceitos querendo ou não. E daí você não pode pregar o ensinar sobre a justiça social sem primeiro mudar você mesmo. Então eu acho e espero que Deus está me mudando desse jeito durante meu tempo aqui!
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Saturday, September 5, 2009
I'm in Philly!
Tomorrow marks one week since I arrived in Philadelphia!
I had a great time seeing the historic stuff in the city center with my mom. It is kind of exciting and inspiring to be in a city where much of our nation's history was shaped.
I was in a temporary dorm room while my permanent room was being refinished, and now have just finished moving in! It's an old building with beautiful hardwood floors and there's even a fireplace in my room...though we can't use it.
It's easy to get to the city via public transit but EXPENSIVE!!! The part of town I am in is so spread out that the nearest grocery store is a 1.5 mile walk, but the actual city center is very easy to navigate on foot.
I had orientation on Wednesday and got to meet fellow incoming students - really a diverse group, at least in terms of age, gender, and race. Classes start on Tuesday!
I had a great time seeing the historic stuff in the city center with my mom. It is kind of exciting and inspiring to be in a city where much of our nation's history was shaped.
I was in a temporary dorm room while my permanent room was being refinished, and now have just finished moving in! It's an old building with beautiful hardwood floors and there's even a fireplace in my room...though we can't use it.
It's easy to get to the city via public transit but EXPENSIVE!!! The part of town I am in is so spread out that the nearest grocery store is a 1.5 mile walk, but the actual city center is very easy to navigate on foot.
I had orientation on Wednesday and got to meet fellow incoming students - really a diverse group, at least in terms of age, gender, and race. Classes start on Tuesday!
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